terça-feira, 12 de agosto de 2008

A EDUCAÇÃO CONTEMPORÂNEA


Avanços tecnológicos, guerras e revoluções marcam o início do século XX. Refletindo as marchas e contramarchas de um mundo perplexo ante os avanços na Medicina e em outras ciências - que prenunciam uma vida mais longa para um maior número de pessoas - e os avanços da indústria de guerra - sempre mais eficiente na morte em grande escala -, numerosos educadores procuram introduzir idéias e técnicas que tornem o processo educativo mais eficiente e mais realizador para o ser humano. Neste texto limitamo-nos a estudar as propostas básicas de alguns desses educadores que, juntos, constituíram ó que se chamou de movimento da educação nova ou da escola nova.


1. Progresso, guerra e revolução

O final do século XIX e o início do século XX constituem um período marcado por tantas inovações tecnológicas que numerosos pensadores passaram a divulgar a crença no progresso indefinido. O mundo haveria de progredir sem cessar até chegar o dia em que a humanidade viveria num verdadeiro paraíso terrestre.

Apenas para citar alguns exemplos desses avanços tecnológicos, consideremos a importância que os modernos transatlânticos, automóveis e aviões tiveram para os transportes; que o telégrafo, o telefone, o rádio e a televisão tiveram para as comunicações; que o cinema teve para a arte e a cultura; que os eletrodomésticos tiveram para a modificação da vida familiar; que a energia elétrica, a petrolífera e a nuclear, além de outras, tiveram para a configuração da vida moderna.

Entretanto, a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) viria lançar a humanidade numa grande decepção e numa onda de pessimismo acerca do futuro da espécie humana. Correntes filosóficas e literárias contribuíram para a reflexão sobre o lado mais abominável da existência humana: a perseguição, o ódio, a morte, a guerra fazem parte de nossa vida cotidiana. Os avanços tecnológicos estão a serviço de uns poucos que detêm o poder e servem de elemento de dominação para com os demais. A fome, a miséria e a morte campeiam soltas, rindo dos idealistas que as combatem, fazendo milhões de vítimas a cada ano que passa. No Brasil, por exemplo, em 1984, duas em cada três pessoas passavam fome e mil crianças de até um ano morriam de fome diariamente.

Enquanto isso, em outubro de 1917, a União Soviética passava a ser o primeiro país a dar início a uma experiência socialista, com o fim do regime tzarista e a instalação dos revolucionários no poder. A partir daí, o mundo começou a dividir-se claramente em dois blocos, com interesses opostos: o bloco capitalista, liderado pelos Estados Unidos, e o bloco socialista, liderado pela União Soviética. Partidos socialistas surgiram em quase todos os países do mundo, pretendendo transformar a sociedade, tornando-a mais justa e mais igualitária.


2. O aluno como centro

A escola viu-se também colocada no centro de um vasto movimento de idéias e de propostas de reforma, visando a torná-la mais adequada aos novos tempos e às novas realidades. Entretanto, apesar e todas as idéias e propostas que surgiram, parece que a escola, em linhas gerais, resiste a transformar-se e mantém-se, em muitos aspectos, parecida com a escola tradicional: uma sala de aula com carteiras enfileiradas, lousa, giz e um professor tentando fazer das tripas coração para ensinar alguma coisa. Os avanços tecnológicos do início do século parece que ainda não chegaram à maior parte das nossas escolas. O livro impresso, herança do século XVI, parece ser uma das poucas inovações que chegaram à escola.

Se isso acontece não é por falta de idéias e de propostas inovadoras; estas foram freqüentes, principalmente no século XX; e, se não conseguiram produzir grandes mudanças em relação aos instrumentos e recursos usados para o ensino, parece que abriram no campo da educação escolar um novo caminho, que devagar mas firmemente vai se impondo: por um lado, na concepção da educação, o aluno passa a ser visto como o centro e o sujeito do processo educativo; por outro lado, os métodos ativos de aprendizagem passam a ser cada vez mais considerados como os mais adequados para a eficiência do processo educativo.

O aluno como centro. O aluno só aprende na medida em que aquilo que é ensinado é significativo para ele, é compreendido como capaz de satisfazer suas necessidades. Dessa forma, passa-se a entender que todos os programas de ensino devem ter as necessidades dos alunos, no contexto do mundo em que vivem, como ponto de partida para que sejam alcançados os objetivos educacionais mais gerais.

Métodos ativos. O aluno aprende de forma mais rápida e duradoura quando aprende fazendo. Por isso, muitos educadores propuseram a transformação dos métodos empregados na escola. O aluno deveria deixar de ser um simples ouvinte passivo que, na prova, se limitaria a repetir o que o professor dissera. Muito mais do que isso, o aluno deveria ter uma participação ativa, fazer experimentos, pesquisas, procurar ele próprio as respostas para os problemas escolares, que seriam ligados à sua vida cotidiana, construir ele próprio o conhecimento. O professor seria um auxiliar, um orientador e não um mero transmissor de conhecimentos prontos.

A consideração do aluno como centro e sujeito da própria educação e a ênfase atribuída aos métodos ativos parecem ser os dois aspectos comuns a todas as propostas de educação nova apresentadas aqui.



3. Dewey e a educação pela ação

O professor norte-americano John Dewey (1859-1952) preocupou-se com o lado prático, pragmático, da educação, principalmente com a adequação desta ao meio e à evolução social:

Quando os homens viviam em pequenos grupos que tinham pouco que ver com os demais, o dano que a educação intelectualista e memorista causava era realmente pequeno. Mas agora é diferente. Os métodos e operações industriais dependem, hoje, do conhecimento dos fatos e leis das ciências naturais e sociais, num grupo muito maior do que o foram antes. Nossas ferrovias e barcos, os bondes, telégrafos e telefones, fábricas e granjas de trabalho, e até nossos recursos domésticos comuns dependem para sua existência de intrincados conhecimentos materiais, físicos, químicos e biológicos. Dependem, em sua melhor e última aplicação, de uma compreensão dos fatos e relações da vida social. (Apud LARROYO, F. Op. cit., p. 768.)

A educação não só deve adequar-se ao mundo em que se verifica, como também é fator de progresso desse mundo: "A educação é o método fundamental do progresso e da ação social" e "o professor ao ensinar não só educa indivíduos, mas contribui para formar uma vida social justa". (Apud ABBAGNANO, N. & VISALBERGHI, A. Historia de Ia Peda gogia. México, Fondo de Cultura Económica, 1964. p. 644.)

O processo educativo tem dois aspectos: um psicológico, que consiste na exteriorização das potencialidades do indivíduo, e outro social, que consiste em preparar o indivíduo para as tarefas que desempenhará na sociedade. Cabe à escola tentar harmonizar os dois aspectos, tendo em vista que as potencialidades do aluno só encontram significado dentro de um ambiente social.

Mas, como preparar o aluno para viver e atuar num mundo em constante mudança? "Com o advento da democracia e das modernas condições industriais, tornou-se impossível predizer com precisão o que será a civilização dentro de vinte anos. Por conseguinte, é impossível preparar a criança para enfrentar uma ordem precisa de condições.

Prepará-la para a vida futura significa fazê-la dona de si; significa educá-la de modo que consiga rapidamente o governo completo e rápido de todas as suas capacidades; que seu olho, seu ouvido e sua mão possam ser instrumentos de mando sempre ágeis; que seu juízo seja capaz de avaliar as condições nas quais deve trabalhar e as forças que deve colocar em movimento para poder atuar econômica e eficazmente. Alcançar essa adaptação é impossível se não se têm constantemente em conta as faculdades, os gostos e os interesses próprios do indivíduo, isto é, se a educação não se converte constantemente em termos psicológicos. (Apud ABBAGNANO, N. & VISALBERGHI, A. Op. cit., p. 641.)

A escola deve representar uma vida que seja tão real para a criança quanto aquela que vive em sua casa, na rua, no campo de futebol, etc. A disciplina escolar deve surgir da vida da escola entendida como um todo e não diretamente do professor.


4. Kilpatrick e o método de projetos

William Kilpatrick deu prosseguimento ao trabalho de Dewey, dando-lhe uma configuração mais prática.Tendo em vista um ensino mais global e menos segmentado e disperso, Kilpatrick propôs o método dos projetos. Inicialmente, projeto era a tarefa manual que a criança realizava fora da escola: semear, cultivar e colher cereais, criar animais, etc.; com Kilpatrick esse termo adquire um sentido mais amplo. Como método didático, passou a significar uma atividade intencional, que consiste em fazer algo num ambiente natural, integrando e globalizando todo o estudo com base nessa atividade. Construir uma casinha de coelhos, por exemplo, pode ser uma oportunidade para a
aprendizagem de Geometria, desenho, cálculo, História Natural, ciências, Estudos Sociais, etc.

Embora em seu início o projeto sempre envolvesse uma atividade manual, com o correr do tempo passou a incluir mesmo atividades não-manuais, desde que caracterizadas por uma unidade intencional. Assim, Kilpatrick indica quatro grupos de projetos: projetos de produção, projetos de consumo (nos quais se aprende a utilizar algo já pronto), projetos para resolver um problema e projetos para aperfeiçoar uma técnica de aprendizagem.

Um bom projeto didático apresenta quatro características: atividade motivada; plano de trabalho, de preferência manual; diversidade globalizada de ensino; ambiente natural.


5. Decroly e os centros de interesse

O médico belga Ovide Decroly (1871-1932), a partir de suas experiências com crianças normais e anormais - para as quais abriu escolas -, também se preocupou com o aspecto da globalização do ensino, isto é, com o processo que integra toda a aprendizagem em certa unidade da experiência infantil.

Segundo Decroly, as unidades de globalização, a que ele chama de "centros de interesse", devem ser determinadas de acordo com as necessidades primordiais da criança - alimentação, respiração, asseio, proteção contra as intempéries e os perigos, jogo e trabalho - e todas as atividades escolares, em todas as matérias, devem girar em torno de tais centros.

Esses centros são os seguintes: a criança e a família; a criança e a escola; a criança e o mundo animal; a criança e o mundo vegetal; a criança e o mundo geográfico; a criança e o universo. Em relação a cada um desses centros de interesse, seguem-se três etapas de aprendizagem: observação direta das coisas, associação das coisas observadas e expressão do pensamento da criança através da linguagem, do desenho, da modelagem e de outros trabalhos manuais.


6. Maria Montessori e a "pedagogia científica"

A princípio, a médica italiana Maria Montessori (1870-1952) trabalhava na recuperação de crianças anormais, utilizando materiais educativos. No entanto, o êxito conseguido nesse trabalho foi tal, que ela passou a pensar na aplicação do mesmo método para a educação de crianças normais. Foi assim que, em 1907, abriu-se em Roma a primeira Casa dei bambini, para crianças em idade pré-escolar que não tinham com quem ficar durante o dia.

Maria Montessori concebe a educação como auto-educação, como um processo espontâneo através do qual desenvolve-se na alma da criança o homem que lá estava adormecido. O fundamental para a auto-educação é proporcionar à criança um ambiente livre de obstáculos não-naturais e enriquecido com materiais adequados. Segundo Maria Montessori, "a professora tem de ver-se substituída pelo material didático que corrige por si mesmo os erros e permite que a criança se eduque a si mesma".

Tudo, na Casa dei bambini, tem a dimensão da própria criança: mesas, cadeiras, estantes, banheiros, armários, etc., são feitos em tamanho pequeno, de forma a permitir às crianças enorme liberdade de locomoção e de domínio sobre o ambiente. Os materiais de estudo são ricos e variados: caixas de vários tamanhos, cubos, prismas, sólidos de diversas formas para serem encaixados em aberturas especiais, botões para abotoar e desabotoar, superfícies ásperas e lisas de várias graduações, campainhas de sons diversos, cartões coloridos, etc. Tais materiais servem, antes de tudo, para educar os sentidos, que são a base do juízo e do raciocínio.

A professora é chamada "diretora", pois não ensina, mas apenas dirige a atividade, interferindo o mínimo possível. Se uma criança perturba, a "diretora" limita-se a colocá-la numa mesa à parte; se outra não consegue realizar a atividade, ou a ajuda ou a convida a escolher outro material, etc.


7. Kerschensteiner e a escola do trabalho

O professor alemão Georg Kerschensteiner (1854-1932) propõe a escola do trabalho educativo em oposição à escola intelectualista e memorista. Com um mínimo de matéria instrutiva, a escola do trabalho procura obter um máximo de habilidade.

O trabalho educativo não é simplesmente um trabalho em sentido físico. Também não coincide apenas com o trabalho em sentido espiritual, como a criação artística. O trabalho pedagógico supõe o predomínio de interesses objetivos, analisados através do critério da utilidade, Para Kerschensteiner, "o caminho para o homem ideal passa pelo homem útil". Entretanto, a utilidade não é o único critério de valor, pois o valor objetivamente estimável e eterno é um valor de verdade, de moral e de beleza. Mas, o interesse prático e a disciplina impostos pela exigência de produzir algo que sirva e que funcione tem um valor pedagógico insubstituível.

O trabalho é, antes de tudo, um exercício para preparar cidadãos úteis. Para Kerschensteiner qualquer outro imperativo - liberdade, espontaneidade, criatividade, autonomia, etc. - deve subordinar-se ao dever para com o Estado nacional. A escola deve formar cidadãos úteis ao Estado.
Kerschensteiner atribui três características principais à escola do trabalho:

1. A Escola do Trabalho é uma escola que enlaça, na medida do possível, sua atividade educativa às disposições individuais em seus alunos, e multiplica e desenvolve para todos os lados possíveis estas inclinações e interesses mediante uma atividade constante nos respectivos campos de trabalho.

2. A Escola do Trabalho é uma escola que trata de conformar as forças morais do aluno, destinando-se a examinar constantemente seus atos de trabalho, para ver se expressam com a maior plenitude possível o que o indivíduo sentiu, pensou, experimentou e desejou, sem enganar-se a si mesmo nem aos outros.

3. A Escola do Trabalho é uma escola de comunidade de trabalho na qual os alunos, enquanto seu desenvolvimento é suficientemente alto, aperfeiçoam-se, ajudam e apóiam, recíproca e socialmente, a si mesmos e às finalidades da escola, para que cada indivíduo possa chegar à plenitude de que é capaz por sua natureza". (Apud LARROYO, F. Op. cit., p. 771.)


8. Freinet e a pedagogia social

Para o professor francês Célestin Freinet (1896-1966) e seus colaboradores, seguindo a tradição da Sociologia francesa (Durkheim e outros), a atividade natural da criança se desenvolve no grupo, em cooperativa. Por isso mesmo, não se deve nem coagir a criança, obrigando-a a tarefas não-naturais, nem deixá-la por completo entregue à atividade espontânea do jogo.

A sociedade funda-se sobre a exploração do trabalho, principalmente o menos qualificado, e tende a separar o jogo do trabalho, reservando o primeiro às profissões "liberais". Cabe à pedagogia social ou popular opor-se a essa pedagogia dos ricos, promovendo a integração do jogo com o trabalho na atividade escolar.

A principal técnica utilizada por Freinet e seus seguidores é a imprensa na escola, que só adquire significado em conexão com as outras técnicas, que são: o texto livre elaborado pelos alunos para ser impresso; a correspondênciainterescolar, enviando-se os textos escritos aos alunos de outras escolas; o desenho livre; o cálculo vivo, sobre problemas levantados no trabalho de imprensa; o livro da vida, em que os alunos compilam os textos livres sobre sua vida e a vida da escola, e que substitui o livro didático; os fichários e a biblioteca de trabalho, em que são preparados materiais de consulta por alunos e professores, tanto com textos impressos quanto com recortes de jornais, etc.
Larroyo (op. cit., p. 817-8) reproduz as atividades de um dia na escola, de acordo com a técnica Freinet:

• 8,00-8,30 horas: primeiras atividades de organização do trabalho; leitura expressiva de mensagens recebidas de escolas correspondentes; desenho livre; ensino moral partindo das experiências diárias das crianças.

• 8,30-9,00 horas: preparação do texto da redação diária; redação coletiva.

• 9,00-9,30 horas: trabalho por grupos: composição do texto por uma equipe; os demais copiam num caderno; outros fazem exercícios de gramática.

• 9,30-10,00 horas: cálculo.

• 10,00-11,00 horas: ilustração do texto já preparado para ser impresso; seleção dos desenhos livres realizados nas primeiras horas; correção dos exercícios de gramática.

• 11,00-13,00 horas: a imprensa funciona enquanto a classe canta. Continua com trabalho livre, individual ou por grupos, derivado da atividade e dos interesses da manhã; trabalho manual, recorte de documentos gráficos, exame das fichas do fichário escolar, estudo de um animal, de uma planta, experiências de Física eu de Química, trabalhos de História e de Geografia.

Durante a sessão da tarde as equipes se revezam: a metade da classe trabalha com o professor enquanto a outra realiza uma atividade livre e vice-versa. Quando os que imprimem terminaram o trabalho verifica-se uma sessão de leitura coletiva. Cada aluno recebe uma folha impressa, que coloca no Livro da Vida.

O método Freinet espalhou-se em vários países da Europa - França, Bélgica, Itália, Suíça, Alemanha, Áustria, etc. - através de cooperativas de professores, sem apoio oficial dos governos. Sua grande penetração deve-se ao seu espírito democrático, pois as atividades de cada escola não são prefixadas, mas resultam da experiência de muitos professores em escolas diferentes e estão sujeitas a mudanças de acordo com a contribuição dos alunos. O importante são as motivações ativas (fazer, expressar-se) e comunicativas (correspondência).


9. Makarenko e a pedagogia socialista


O professor soviético Anton Makarenko (1888-1939) propõe a substituição da escola burguesa baseada nos métodos lúdicos - o jogo - pela escola baseada no trabalho produtivo. A escola seria uma comunidade, um "coletivo", que produza bens econômicos.

Os educandos não vivem isoladamente, mas fazem parte de uma comunidade de vida. Sua liberdade se acha limitada pelos interesses do grupo, que pertence a uma comunidade maior. O "coletivo" é uma célula da grande sociedade comunista. No "coletivo" não se prepara para a vida, mas vive-se através do trabalho, da disciplina e do sentimento do dever, que constituem as bases da solidariedade humana.

Para Makarenko, "urn coletivo feliz é uma sociedade feliz"- A vontade do grupo deve prevalecer sobre a vontade individual. Depois de oferecer uma educação de base a quase toda a população - no momento da Revolução havia cerca de 80% de analfabetos -, a União Soviética enfrentou o problema de organizar uma sólida estrutura educativa estatal, coordenada com os planos econômicos.

O principal postulado das reformas realizadas foi o de que a escola deve ser única, para todos. Assim, em quase todas as partes foi criada a escola única de sete anos, depois estendida para dez anos. Deu-se ao ensino um caráter politécnico, para familiarizar os alunos com as bases científicas e os aspectos técnico-práticos das atividades produtivas industriais e agrícolas. A educação, em todos os níveis, tomou-se gratuita.

Para a reorganização da educação, as idéias de Makarenko - exigir muito, disciplina, serviço ao "coletivo" - foram de grande utilidade e predominaram não só na organização das escolas, mas também na organização da juventude comunista e em outras associações de jovens.

2 comentários:

Unknown disse...

Não é proibido copiar trabalhos dos outros e dizer que são seus?

Unknown disse...

Não é proibido copiar trabalhos dos outros e dizer que são seus?